No mês do Dia Mundial da Conscientização do Autismo, a acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário Uninorte Maria Eduarda reforça a importância da inclusão e do respeito à diversidade no ambiente acadêmico e profissional. Autista, ela destaca como a Uninorte proporcionou um espaço de aprendizado e atuação onde se sente acolhida e respeitada, desafiando estereótipos e provando que o autismo não é uma limitação.

 

“Me chamo Maria Eduarda, sou acadêmica de enfermagem da Uninorte e trabalho na clínica como estagiária. Sou pessoa autista e tenho total liberdade de trabalhar, de atender os pacientes da forma como eu me sinto confortável e saudável. O diagnóstico, o laudo, é apenas um detalhe, não é uma limitação.

 

Nós precisamos dar mais visibilidade, principalmente hoje, dia mundial da conscientização do autismo (02/04), mas todos os dias também, para a causa autista. Por ter escolhido a área da saúde, já escutei muitas frases capacitistas, tipo, como você vai lidar? Você vai conseguir atender? Não, não tem como. Autista não tem como ser médico, não tem como ser enfermeiro, mas tem.

 

O autismo, ele não é uma barreira para nada, a pessoa autista, ela é capaz assim como qualquer outro. E ela precisa da oportunidade, e ela precisa da liberdade de ser inserida, de ter conhecimento, de trabalhar e de ensinar aquilo que ela quer. E é isso que a Uninorte me proporcionou aqui.”