O Dia do Hospital é comemorado no Brasil em 2 de julho. A instituição dessa data, através do Decreto Nº 50.871, de 27 de junho de 1961 e tem como objetivo comemorar a criação dos hospitais no Brasil. O Centro Universitário Uninorte não podia deixar de falar sobre esse dia tão importante pela ótica de alguém que vivenciará diariamente a realidade do local.


Cintia Improta, graduanda do curso de Medicina do Centro Universitário Uninorte, conta que um hospital para ela é ou pelo menos deveria ser como o “colo de Deus”. “É o local onde devemos recorrer também quando está tudo bem, seria a parte de prevenção. É também lugar de acolhimento para os que sofrem de dores físicas, mentais e emocionais”, acrescenta.


Segundo Cintia, o internado de cerca de 1 ano no Hospital Santa Juliana foi uma experiência incrível. “Eu avalio que minha passagem por lá foi muito enriquecedora, principalmente pelas trocas com os pacientes e também por todo o suporte que tive para desenvolver minhas habilidades tanto pessoais quanto profissionais”, conta.


Além disso, ela relata que a estrutura criada pela Uninorte para receber os internos é completa. “Desde os nossos dormitórios, área para estudo/reuniões, copa, até os consultórios adaptados para cada área da prática clínica que desenvolveríamos lá. Sem falar nos preceptores sempre muito dispostos a nos transmitir seus conhecimentos e experiências”, completa.


A graduanda conta que chegar à realidade vivida hoje não foi fácil. “Foi uma luta muito grande para chegar até aqui. Sou de Salvador (BA) e venho de família muito humilde, na qual já faltou o pão na mesa, mas nunca a fé em Deus. Minha mãe não teve oportunidade de estudar, sempre trabalhou como doméstica e meu pai chegou a estudar um pouco e trabalhava em uma gráfica. Eu iniciei minha história na saúde como Técnica de Enfermagem, sempre sonhei com a Medicina, mas achava impossível pra mim. Não tinha tempo, porque precisava trabalhar, nem dinheiro para pagar a mensalidade, caso conseguisse passar em uma faculdade privada”, relata.


Cintia conta que o sonho e a realidade foram permeados por renúncias, pois quando decidiu que não abriria mão de cursar o que sempre sonhou, teve que se demitir dos dois empregos, trancar a faculdade de Enfermagem e vir para o Acre sem certeza de nada. Só que ela não pensou em desistir, “era a oportunidade da minha vida e a felicidade que sentia naquele momento tornava todos as dificuldades, que sabia que enfrentaria, insignificantes”. Após a retrospectiva de vida, a graduando conta que só sente gratidão. “Eu só precisava de uma oportunidade e Deus me deu”, finaliza com emoção.


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